Então, irei fazer uso da postagem de uma outra mamãe que tem TUDO a ver com esta fase de minha jujubinha. O texto é uma cronica escrita por Bianca Neves no E-family.
"Crônica da Crise"
Noites mal dormidas, "crise dos 3 meses" com algumas semanas de atraso, muita agitação, nenhum porque.
Ai ai, ser mãe é padecer no paraíso. Há menos de 1 semaninha atrás
estava eu no telefone elogiando minha pequena para o pai dela,
envaideci-me de orgulho para contar maravilhada sua mais nova conquista -
dormir sozinha no berço! Mas Freud não me deu nem tempo de aproveitar
meu próprio tempo e já foi logo me presenteando com essa tal "crise dos 3
meses".
Ora, como pode uma mãe muito bem informada, curiosa, sistemática e
perfeccionista que sou, não se lembrar de ter lido em alguma madrugada,
de algum dia de alguma semana das 40 semanas que carreguei minha
papagaia berrante dentro de mim, alguma coisa sobre a pouco conhecida
crise dos 3 meses?!
Porém qualquer mãe com uma criatura tão pequena, sorridente e totalmente
dependente de seus cuidados pode explicar a minha demora para
reencontrar em algum canto de minha memória, dentro da pasta das crises,
o arquivo "crise dos 3 meses".
- Buá, buá buaaaaá buaá, ai ai aaaai aiiii, nhé nheeé nheeeeé...
- Calma filhinha, mamãe tá aqui! Vem com a mamãe, vem.
- uuuum, uhummm, uhuuum...
- Tá com fominha? Quer mamar, quer? A mamãe vai dar, vem.
Mama, mama, mama... o que há 4 meses atrás demorava 40 minutos, aos 2 meses demorava 15, aos 3 só 10, hoje não passa dos 5.
- Está com cólica? com alguma dor? Ai meu deus, não tenho mais leite! Mama filhinha, mama!
Mas tudo ao redor parece beeem mais interessante. Seus olhinhos de
passarinha passeiam até onde é possível e não se contentam. Vira
contorcionista, daquelas de Cirque du Soleil, se mexendo e remexendo, se
virando e revirando para todos os lados. Vira detetive, investigadora,
procurando por todos os lados pistas sobre não se sabe o que. Mama mais
um pouquinho, bem pouquinho, 1 segundo. Para. Lembra que ainda falta
alguma prova a ser investigada. Dá mais uma olhadinha com os olhinhos de
passarinha curió. Volta a mamar, 2 segundos. Faz um aquecimento para
seu próximo número de contorcionismo e se joga para trás. Reclama.
Chora. Tenta mamar mais. Para. Se irrita e chora mais. Fica brava, muito
brava, e grita, e chora e se joga para tras, para os lados, para onde
quer que seja possível.
- O que foi filhinha? Por que vc está assim? Quer arrotar? Vem!
- Buá, buá buaaaaá buaá, ai ai aaaai aiiii, nhé nheeé nheeeeé... ... ... RÓOP!
- Ah, era isso, só precisava de um arrotinho!
Ingenuidade a minha, o berreiro voltou. Preocupei-me, entristeci-me, empenhei-me.
Isso é mais um desafio para a SUPER MAMÃE! Super mamãe achava que podia
tudo solucionar. Pegou a pequena repolhinha em seus braços, cantou
baixinho, balançou um pouquinho e os olhinhos de passarinha da
repolhinha foram se rendendo até fecharem.
-Era sono. Ufa!
Super mamãe fez ar blasé, como se nada tivesse acontecido. O tempo não
passou, literalmente. 15 minutos depois dona repolhinha resolve acordar à
la Cinderela - conversando com os passarinhos, conhecidos também como '
ursinhos do móbile '. Alegria! Gritinhos e risadinhas, mais doce que
melzinho.
-Acordou, jujubinha da mamãe?!!
Brinca, brinca, ri, sorri, conversa, conta histórias que só as repolhinhas, papagaias, passarinhas e jujubinhas entendem.
O tempo dessa vez passa. A fome chega outra vez. O espetáculo recomeça, igualzinho ao da última sessão.
Já é noite, hora de alegria, hora do banho. Que maravilha, parece que
tudo voltou ao normal, nada que um bom banho, muita bateção de pernas e
uma mamãe encharcada não resolva! Santo remédio, quando dei por mim a
repolhinha ja tinha virado bela adormecida. Hora de relaxar, tomar o
banho da mamãe e ...
- Buá, buá buaaaaá buaá, ai ai aaaai aiiii, nhé nheeé nheeeeé...
Não deu tempo nem de pegar a toalha. E começa o ritual todo outra vez,
mama, chora, brinca de contorcionista, detetive. Dá gritinhos,
risadinhas, conta histórias, chora, chora e chora. E assim foi até nos
rendermos exaustas às 3h da manhã.
PS: Freud mandou dizer que daqui uns 15 dias passa, mas que daqui 3 meses tem mais, aguardem.
Bianca Neves
MaS... mamãe está muito feliz com essa companheira, ter um bebê foi uma decisão realmente sábia para mim, estou cada dia mais convencida de que nasci para ser mãe.
O cordão de três dobras
domingo, 30 de junho de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
2 meses de Manu.
Surpresa!, é assim que eu me sinto em relação a
maternidade, em ter um bebê em casa. Quando soube que estava grávida, imaginei
muita coisa pra quando o bebê chegasse, sei que deveria dormir (isso é verdade)
porque não iria dormir mais como antes, que minha casa não seria mais esse
brinco que ela era (sou muito exigente com organização). Resumindo, estava
preparada para dias difíceis com a Manuela aqui conosco. Li vários post dos
blogs de maternidade dizendo que até os 3 meses seria pauleira, mas... eis que
tenho um bebê abençoado demais, as pessoas ficam impressionadas com a Manuela,
é uma querida, vamos a igreja ela fica super quieta. Ama passear no bebê
conforto, fica no bercinho enquanto arrumo a casa, sério que dá pra dar faxina
por aqui, as cólicas foram mínimas e NUNCA teve uma crise de choro
descontrolado, só uns lamentinhos. O que aprendo com isso?, que cada bebê tem
um jeito só seu, que não dá pra imaginar como ele vai ser.
Mas vamos ao grande segredo de dias
tão abençoados, primeiro: Consagração. Eu oro com a Manu sempre, peço a Deus
por ela, pelo meu comportamento enquanto mãe e segundo ( lá vem polêmica) é que
eu desmistifiquei de tudo o que era “sagrado” pra mim, tudo o que li de
condicionamento de bebês e deixei a coisa fluir, aqui em casa é cama
compartilhada desde o 1º mês da Manu, amamentação em livre demanda (SÓ estamos
com LM), colo em livre demanda. Não tem isso de só funciona se for assim, claro
que eu defendia com unhas e dentes o bebê fica no quarto dele, no berço dele,
mas não foi bem assim, deixei meus conceitos de lado e é assim. Sei que a
paradinha da cama compartilhada vai ser difícil depois, será mesmo?, algumas
mães tiveram êxito e o bebê foi pra caminha dele super tranqüilo. Cada família
se estrutura de um jeito, aqui queremos a Manu pertinho, o papai e eu
conciliamos nisto. Os dias com recém nascido se tornaram mais leves assim. (ah,
esqueci, dei chupeta também. Rsrsrs)
Desenvolvimento
da Manu
-
Falta falar, balbucia um monte de UUUUUUUUU
-
Descobriu as mãozinhas, não sabe o que fazer com elas e leva na boca. Luva
sempre.
-
Está risonha demais, e ensaia a 1ª gargalhada, qualquer dia sai.
- É
uma festa pra tomar banho, desde que nasceu ela ama, não se incomoda pra
colocar roupinha.
-
Está durinha, e chuta todo mundo
-
Acompanha o móbile com os olhos e o pescoço está começando a ir junto.
-
Suspira e se espreguiça um monte pra acordar
- Tomou
a vacina de 2 meses na rede pública, chorou um pouquinho na hora da agulhada e
depois ficou ótima, até sorriu no dia.
-
Acorda as 9:30 h da manhã. Mas dorme as 23:00h
-
Mama duas a três vezes durante a noite
-
Reclama muito pra dormir, esfrega o rosto e demora a se entregar.
- Dorme com barulhos, mas não gosta que falem alto perto dela.
-
Tem feito nossos dias melhores. Com certeza.
(
é... ta chegando os três meses e sei que rola um estresse com os bebês nesta
fase de exterogestação (acho que é isso). Vamos ver como será por aqui. Oro a
Deus que seja tranqüilo e que ele ajude a Manu em suas fases de crescimento).
Fotinhas de nossa princesa.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
passeio e família
O passeio com o papai e a mamãe foi uma comédia. rsrsrrs. Eis a saga...
- Bebê sorrindo purpurina... No carrinho super comportada passeando em um dia lindo...
- Bebê começa a choramingar de fome
- Papais param em uma lanchonete para a bebê mamar
- Mãe (ingênua) pensa que dará tempo de ir naquele fraldário maravilhoso todo decorado... (triste ilusão)
- Pais descobrem! Leite materno funciona melhor que activia. kkk ( créditos - espera doce espera) tb aprendi . kkkk
- Bebê se suja toda, suja a mamãe que tem que lavar o vestido no
banheiro da lanchonete e sabe que além de roupa para o bebê tem que
levar roupa pra ela tb.
- Fim do dia e o passeio foi ótimo. ( com ressalvas).
fotinha da nossa bebê
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Relato do parto
Não foi o parto normal que sempre sonhei, também não foi uma "desnecesária". Foi a forma que a Manuela veio ao mundo e isso valida tudo sobre o tipo de parto.
Emoção demais mamãe. |
Tudo
começou na quarta-feira, dia 06/03/2013, eu não sabia, mas estava prestes a
receber o maior presente de minha vida, minha princesa Manuela. Mamãe
estava com 39 semanas exatas e sentido
apenas contrações de BH. Assim que o esposo chegou do trabalho, pedi para que
fossemos ao mercado fazer compras para abastecer a geladeira, mas antes queria
passar no hospital pra ver com a minha médica que estava de plantão a quantas
andava a dilatação. Chegamos ao hospital antes de irmos fazer as compras,
afinal era “rapidinho” (oh ingenuidade a minha), no hospital era só emoção,
gestantes chegando e indo pra sala de parto, com contrações, algumas choravam e
eu imaginava que estava próximo de sentir também o meu tp, parto normal sempre
foi o meu desejo. Assim que chegou a minha vez, a enfermeira veio antes pra
verificar a PA e pra minha surpresa ela estava 17 x12... Aqui eu entro na
partolândia, assim, sem esperar, com medo, risco de uma pré – eclampsia, enfim,
tudo o que EU não estava planejando. Até a segunda feira, minha PA estava 10x7,
passou a gestação toda assim, e sem mais nem menos o negócio desandou. Minha
médica fez o toque e estávamos com2 cm de dilatação e ela disse que seria
arriscado que eu entrasse em TP, disse que eu ficaria internada ali aquela
noite e as 7:00h do dia 07/03/2013 eu passaria pela cesária. Voltei em casa
para pegar as coisas da bebê, comi carne e feijão tropeiro. Rsrsrsrr e fomos
esposo e eu para a maternidade. Não vou falar que estava feliz, eu não estava,
estava tensa, receosa, com medo mesmo. Resultado: a pressão não abaixava,
fiquei em um apto próximo a sala de parto e duas gestantes a noite toda
gritando, o hospital não me dava segurança pra situação que eu me encontrava.
Passei a noite péssima, não consegui dormi e nem relaxar e por volta das 6:30 h
verifiquei a PA e estava 16 x12, a cirurgia se aproximava e o meu coração
fechou. Conversei com o esposo e pedi pra irmos para Brasília, é uns 50 min de
onde moramos e ali teríamos mais recursos se algo acontecesse. Coração aflito,
falei com minha GO e ela não se opôs a me liberar, só disse que eu devia
assinar a alta a pedido, pois ela não se responsabilizaria por conta de meu
estado. Fui mais tranqüila, chegamos no hospital santa Helena em BSB bem
rapidinho, na triagem, com a pressão alta ainda eles me encaminharam direto
para o GO de plantão, o Dr Leandro, que ao me examinar também indicou a cesária.
Então bola pra frente, se foi o que Deus planejou pra nós é o que será com as
mãos dele. A papelada do convênio enrolou um monte pra liberar, afinal, tinha
um cesária agendada no hospital que eu estava e por isso a demora na liberação.
Após fomos deixar as coisas no apto (por sinal maravilhoso, dava uns 4 do que
eu estava antes) e fui ao pré parto, coração acelerado e tremedeira, a partir
daí deixei que me levassem, que dissessem tudo o que eu tinha que fazer, me
entreguei mesmo aquele momento, sem resmungar, sem chorar, sem pensar que o parto normal não
aconteceria, eu me vesti de camisolinha (horrível) e meu marido parecendo um médico. Segui na maca para o
centro cirúrgico e chegando lá, o dr Leandro, outro GO que eu não sei o nome, o
anestesista, a pediatra e as enfermeiras, toda a equipe foi maravilhosa, senti
um pouco a anestesia, nada que fosse absurdo, só um desconforto mesmo, marido
segurando minha mão e dizendo com o olhar: vai dar tudo certo. Visualizei todo
o parto através do olhar do meu marido, tão impressionado, apreensivo, alguns
minutinhos se passaram e derrepente o silêncio fora quebrado, o som mais lindo,
um som do céu, o choro forte de nossa pequena, tomando de lagrimas o olhar de
meu esposo e inundando o meu ser de amor. Chorei, chorei de alegria, de alívio,
de conforto. Ela estava ali e era perfeita e todos os meus preconceitos em
relação aquele parto foram jogados por terra, foi emocionante SIM, foi
verdadeiro SIM, eu participei SIM e ninguém vai me dizer o contrário. As 12:18
h do dia 07/03/2013 nasceu minha pequena, com 3,965 kg e 50,5 cm. Apgar 9/9.
Amamentei no mesmo dia, o bico do seio não rachou e a Manuela mama muito. O pós
parto foi complicado, como a PA ficou desconpensada ficamos internadas por 10
dias, sai de lá já sem os pontos e o umbigo da Manu caiu com 7 dias, no
hospital tb rsrsrsrs. Foi um sufoco, teve um dia que a pressão chegou a 23x15,
mas meu Deus que é grande me livrou de todo, quando ela se regularizou um
pouco, recebemos alta. O hospital foi excelente conosco, as enfermeiras, foram
umas queridas, vi muito bebê chegar e sair e nós lá, mas tudo tem um propósito
né.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Somos três
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
36 semanas
Buchinho de 8 meses |
bercinho da Manu |
Cantinho da amamentação |
nichos com bonecas de pano |
cesta de lembrancinhas |
porta maternidade |
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
1 ano depois...
Papai e mamãe mergulhou, pensou: Vamos ter um bebê. Eba!!!!!!!!
Então, há exatos 12 meses, estávamos lá, esposo e eu, férias em Alagoas, Maragogi, lindo lugar... Percebemos algumas famílias com seus filhos brincando na areia da praia e voltamos pro Goiás com uma certeza em nosso coração: após 4 anos de casamento, chegou a hora, vamos ser papais. Entegamos nas mãos do eterno Deus, e em Junho chegou o presente, o nosso positivo. Agora, estou eu aqui, com 32 semanas de amor, a Manuela mexendo, participando da nossa vida. O quartinho lindo (assunto pra outro post), e emocionada eu digo, essa tem sido uma fase maravilhosa de nossa vida. Deus continue a nos guardar e jamais afaste de nós o teu espírito.
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